quarta-feira, março 22, 2006

Resgatar o Latim e a Solenidade Litúrgica

O Papa prepara exortação apostólica em que pedirá resgatar o latim e solenidade litúrgica.

VATICANO, 20 Mar. 06 (ACI) .- O Papa Bento XVI receberá no mês de junho a proposta final do Sínodo dos Bispos com vistas à preparação de sua Exortação Apostólica Pós Sinodal sobre a Eucaristia. A comissão de 12 cardeais e bispos de todo o mundo presidida pelo Secretário do Sínodo dos Bispos, o Arcebispo Nicola Eterovic, irá se reunir no mês de junho para apresentar ao Sumo Pontífice uma proposta final sobre a base das 50 proposições com a que concluiu o Sínodo dos Bispos no último mês de outubro.

Segundo uma fonte do Vaticano, a comissão aprovará "uma proposta e um esquema de reforma litúrgica", que se fará pública na Exortação Apostólica que o Santo Padre publicaria possivelmente em outubro.

A exortação apostólica, segundo a mesma fonte que conversou com a ACI Imprensa, incluiria um convite a um maior uso do latim na oração diária da Igreja e na liturgia –excluída a liturgia da Palavra–; assim como nas Missas massivas e internacionais.

A exortação também alentaria a dar um espaço maior ao canto gregoriano e à música polifônica clássica; à eliminação gradual do uso de canções de origem secular em música ou letra, assim como de instrumentos "inadequados para o uso litúrgico" como o violão elétrico ou a bateria; embora dificilmente os instrumentos sejam mencionados especificamente no documento.

Finalmente, o Papa faria um convite à celebração da Eucaristia com mais decoro e sobriedade litúrgica, excluindo danças e no que for possível, aplausos".



J. Avlis

segunda-feira, março 20, 2006

Patriarca S. José, o Santo por Excelência - 1

Caros Irmãos e Amigos

Hoje, "ainda" dia de São/S. José / Dia do Pai - graças à "máquina do tempo" neste mundo, e á Eternidade no Além, Deo gratias! -, não podia deixar de postar algo sobre esse grande Santo (o maior logo depois da Mãe de Deus!), e por isso mesmo aqui estou, segundo o que se segue:



* * * * *

O PATRIARCA S. JOSÉ
É O PATRONO DA SANTA IGREJA

O Papa Pio IX, no dia 8 de Dezembro de 1870, declarou o glorioso S. José, Padroeiro da Igreja Católica.
Este mesmo Papa, em 08/12/1854, já tinha proclamado solenemente o Dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora.

Através de Decreto da Congregação dos Sagrados Ritos, o Papa atendeu à solicitação do Episcopado de toda a Igreja, que estava então reunido no Concílio Vaticano I (08/12/1869 - 20/10/1870), o qual rogou ao Santo Padre que se dignasse constituir S. José Padroeiro da Igreja Católica.

Eis como se expressou a Sagrada Congregação dos Ritos:

Assim como Deus constituíra o antigo José, filho do antigo Patriarca Jacob, para presidir em toda a terra do Egipto, a fim de conservar o trigo para os povos; assim, chegada a plenitude dos tempos, estando para enviar à Terra o Seu Unigénito Filho para Redenção do Mundo, escolheu outro José, de quem o primeiro era figura; constituiu-o Senhor e Príncipe da Sua Casa e da Sua Possessão, e elegeu-o Custódio dos Seus principais Tesouros.

José teve, de facto, por Esposa a Imaculada Virgem Maria, da qual, por virtude do Divino Espírito Santo, nasceu Nosso Senhor Jesus Cristo, que, junto aos homens, Se dignou ser considerado Filho de José, e lhe foi submisso.

E José, não só viu Aquele que tantos reis e profetas desejaram ver, mas conversou com Ele, estreitou-O ao peito com paternal afecto, beijou-O; e, além disso, com extremoso cuidado, alimentou Aquele que devia ser nutrição espiritual e Alimento de Vida eterna para o povo fiel.

Por esta excelsa dignidade, concedida por Deus ao Seu fidelíssimo Servo, a Igreja, após a Virgem Santíssima, sua Esposa, teve sempre em grande honra e cumulou de louvores o Beatíssimo José, e nas angústias implorou-lhe a intercessão.

Ora, estando a Igreja, nestes infelizes tempos, perseguida em muitas partes por inimigos e oprimida por tantas calamidades, ao ponto dos ímpios julgarem que as portas do Inferno prevalecerão contra Ela, os Bispos de todo o Mundo Católico, em seu nome e no dos fiéis confiados aos seus cuidados, rogaram ao Sumo Pontífice que se dignasse constituir S. José Padroeiro da Igreja Católica.

Tendo pois eles, no Sagrado Concílio Ecuménico Vaticano I, renovado com maior insistência os mesmos pedidos e desejos, o Santo Padre Pio IX, comovido com a presente e lutuosa condição dos tempos, querendo de modo especial colocar-se a si mesmo e aos fiéis sob o poderosíssimo Patrocínio do Santo Patriarca José, satisfazendo assim os desejos dos Bispos, declarou-o solenemente Padroeiro da Igreja Católica.


Elevou a sua Festa, que cai a 19 de Março, ao rito duplo de primeira classe. E, além disso, ordenou que esta Declaração, feita com o presente Decreto da Sagrada Congregação dos Ritos, fosse publicado no Dia consagrado à Imaculada Virgem Mãe de Deus, Esposa do castíssimo S. José.


Eram, como actualmente, tempos difíceis para a Igreja.
O Papa convocara então o Concílio Vaticano I, para enfrentar o brado da Revolução Francesa (1789) contra a Fé, no endeusamento da razão e do nacionalismo.

O Século XIX começou marcado pelo materialismo racionalista e pelo ateísmo, fora da Igreja; dentro dela, as tendências conciliaristas e de separatismo, que enfraqueciam a autoridade do Papa e a unidade da Igreja.
Mais uma vez, a Barca de Pedro era ameaçada pelas ondas do século.

Então, a Igreja recomendou-se ao Pai terreno do Senhor.
Aquele que cuidara tão bem da Cabeça da Igreja, ainda Menino, cuidaria também de todo o Seu Corpo Místico.


Trinta anos depois, o Papa Leão XIII, no dia 15/8/1899, assinava a Encíclica "Quanquam Pluries" sobre S. José, nos tempos difíceis da viragem do século.

Ouçamos o Papa Leão XIII:

Nos tempos calamitosos, especialmente quando o poder das trevas parece tudo usar em prejuízo da Cristandade, a Igreja costuma sempre invocar súplice a Deus, autor e reparador seu, com maior fervor e perseverança, interpondo também a mediação do Santo, em cujo patrocínio mais confia para encontrar socorro, entre os quais se acha em primeiro lugar a Augusta Virgem Mãe de Deus.

Ora, bem sabeis, Veneráveis Irmãos, que os tempos presentes não são menos desastrosos do que tantos outros, tristíssimos, atravessados pela Cristandade.
De facto, vemos perecer em muitos o princípio das Virtudes cristãs, da Fé, extinguir-se a Caridade, depravar-se nas ideias e costumes a nova geração, claramente hostilizar-se por toda a parte a Igreja de Jesus Cristo, atacar-se atrozmente o Pontificado, e, com obstinação cada vez mais imprudente, arrancarem-se os próprios fundamentos da Religião.

Nós propomos... para tornar Deus mais favorável às nossas preces e para que Ele, recebendo as súplicas de mais intercessores, dê mais pronto e amplo socorro à Sua Igreja, julgamos sumamente conveniente que o Povo Cristão se habitue a invocar, com singular devoção e confiança, juntamente com a Virgem Mãe de Deus, o Seu castíssimo Esposo S. José, até porque temos motivos particulares para crer que seja isto desejável e agradável à própria Virgem Maria.

E, a respeito deste assunto, que pela primeira vez tratamos em público, bem conhecemos que a piedade do Povo Cristão não só é favorável, mas tem progredido também por iniciativa própria; pois vemos já gradativamente promovido e estendido o culto de S. José, por zelo dos Romanos Pontífices nas épocas anteriores, universalmente aumentado e com indubitável incremento nestes últimos tempos, em especial depois que Pio IX, nosso antecessor de feliz memória, declarou, perante as súplicas de muitos Bispos, Padroeiro da Igreja Católica o Santíssimo Patriarca.

Não obstante, por ser muito necessário que seu culto lance raízes nas Instituições católicas e nos costumes, queremos que o Povo Cristão receba, antes de tudo, da nossa voz e autoridade novo estímulo.


Vemos assim que, nas horas mais difíceis da sua caminhada, a Igreja sempre recorre à Sua Mãe Santíssima, que nunca a desamparou; e, em seguida, ao seu Esposo Castíssimo S. José.

O Papa Leão XIII explica assim as razões da grandeza de S. José:

Por ser ele Esposo de Maria e Pai Adoptivo de Jesus, daí derivou toda a sua grandeza, graça, santidade e glória.
É certo que a Dignidade da Mãe de Deus se eleva tão alto, que nada existe de mais sublime [nas simples criaturas].

Mas, porque entre a Bem-Aventurada Virgem e S. José estreitou-se o laço conjugal, não é possível duvidar que da altíssima dignidade, pela qual a Mãe de Deus é imensamente superior a todas as criaturas, S. José se aproximou mais do que qualquer outro Santo.
Pois o Matrimónio é a máxima associação e amizade, ao qual se une a comunhão dos bens.

Por essa razão, se Deus deu à Virgem como Esposo José, Ele lho deu não só para companheiro de vida, testemunha da Virgindade e tutor da honestidade, mas também para que participasse, por meio do vínculo conjugal, de Sua excelsa grandeza.

Assim ele sobressai entre todos pela augusta Dignidade, porque foi, por Divina disposição, Custódio e, aos olhos dos homens, Pai do Filho de Deus.

Donde se seguia que o Verbo de Deus modestamente se sujeitava a S. José, obedecia-lhe, prestava-lhe as honras e reverências devidas pelos filhos a seus pais.

E o mesmo Leão XIII destaca a Missão que Deus confiou a S. José:

Ora, a Casa Divina que José, quase com pátrio poder, governava, era o berço da Igreja nascente.

A Virgem Santíssima, por ser Mãe de Jesus Cristo, e também Mãe de todos os Cristãos, por Ela gerados por meio das atrocíssimas penas do Redentor no Calvário; como Jesus Cristo é, de certo modo, o primogénito dos Cristãos, Seus irmãos por adopção e Redenção.

Daí resulta ser confiada, de modo especial, ao Beatíssimo Patriarca a multidão dos Cristãos, da qual se compõe a Igreja, isto é, a inúmera família espalhada por todo o mundo, e sobre o qual tem, como Esposo da Virgem e Pai adoptivo de Jesus Cristo, uma autoridade paterna.

É pois conveniente e sumamente digno para o Bem-aventurado José que, assim como costumava proteger santamente em todos os eventos a Família de Nazaré, agora assista e defenda, com seu celeste patrocínio, a Igreja de Cristo.


Leão XIII fez questão de compor uma Oração a S. José pela Santa Igreja, a seguir transcrita:


ORAÇÃO A S. JOSÉ

A vós, S. José, recorremos em nossa tribulação, e, depois de ter implorado o auxílio de vossa Santíssima Esposa, cheios de confiança solicitamos o vosso patrocínio.
Por esse laço sagrado de Caridade, que vos uniu à Virgem Imaculada, Mãe de Deus e Mãe Nossa, pelo Amor paternal que tivestes ao Menino Jesus, ardentemente vos suplicamos que lanceis um olhar benigno para a herança que Jesus conquistou com Seu Sangue, e nos socorrais em nossas necessidades com o vosso poder e auxílio.
Protegei, ó Guarda providente da Sagrada Família, o povo eleito de Jesus Cristo.
Afastai para longe de nós, ó Pai amantíssimo, a peste do erro e do vício.
Assisti-nos do alto do Céu, ó nosso fortíssimo sustentáculo, na luta contra o poder das trevas; e assim como outrora salvastes da morte o Menino Jesus, assim também defendei agora a Santa Igreja de Deus contra as ciladas dos seus inimigos e contra todas as adversidades.
Amparai a cada um de nós com o vosso constante patrocínio, a fim de que, a vosso exemplo, e sustentados com vosso auxílio, possamos viver virtuosamente, morrer piedosamente e obter no Céu a eterna Bem-aventurança. Assim seja.

(Continua)


+ Glorioso Patriarca S. José, rogai por nós!


* * * * *

Adaptação (do texto de Felipe Aquino):
José Mariano



sexta-feira, março 17, 2006

Salvação para Todos


Amigos de Deus > Para que todos se salvem > Ponto 263

Deus quer que todos se salvem. Isto é um convite e uma responsabilidade que pesam
sobre cada um de nós. A Igreja não é um reduto de privilegiados. A grande Igreja será
porventura uma exígua parte da Terra? A grande Igreja é o mundo inteiro. Assim escrevia
Santo Agostinho, acrescentando: Aonde quer que te dirijas, aí está Cristo. Tens por
herança os confins da Terra. Vem! Toma posse dela toda comigo.
Recordais como estavam as redes? Carregadas, a transbordar. Não cabiam mais
peixes. Deus espera ardentemente que se encha a sua casa. É Pai e gosta de viver com
todos os filhos à sua volta.


J.A.

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Temática Religiosa em Eça de Queirós – 4

SANTIDADE

Há um artigo, das Notas Contemporâneas, especialmente significativo para esclarecer o sentido da santidade em Eça. É o que se intitula «Um santo moderno».
A valorização da santidade segue aí caminho semelhante ao que encontramos na nota sobre Antero.
Igualmente, vem à baila a menção do egoísmo que o romancista pretende encontrar na santidade «católica» (como se o Catolicismo não tivesse visto desde o princípio Deus como Amor…).
E para exaltar a dinâmica filantrópica, mais precisamente da caridade, do falecido cardeal de que está a falar, escreve Eça:

Dentro das limitações do tempo e da doutrina – foi um S. Paulo e um Karl Marx.

Numa carta de Fradique Mendes, exalta-se Buda, contrapondo que a «justiça, segundo Jesus, só aproveita egoisticamente ao justo»…
O tema da santidade surge de passagem, uma vez ou outra, n’Os Maias.
Afonso da Maia aparece aureolado duma respeitabilidade que se expressa em mais do que um passo em termos de santidade.
É o que se verifica, por exemplo, nestas palavras de Maria Monforte ao seu marido Pedro:
Teu pai é um espécie de santo… Ainda o não merecemos.

Noutras ocasiões, o mesmo Afonso da Maia e até Maria Eduarda são louvados em virtude de acções claramente classificáveis de franciscanas.
Quaisquer que tenham sido os erros, não raro graves, na apreciação que Eça fez da santidade e, paralelamente, do Cristianismo, a verdade é que estes lhe mereceram cultas, repetidas e certamente longas meditações.
Quando o tema aparecia nos seus textos, a ironia dava lugar à seriedade.


* A fotografia representa naturalmente Eça e a esposa, D. Emília de Castro.
A posição do romancista na cadeira é certamente devida à doença.
* Penso que D. Emília de Castro terá tido sobre Eça de Queirós uma influência maior do que geralmente se imagina.
* Quem quiser ler duas das suas cartas ao marido clique aqui:
http://www.eseq.pt/trab_profs/cartas_da_esposa_de_eca.htm

José Ferreira

Temática Religiosa em Eça de Queirós – 3

SANTIDADE

Eça manifesta, nalguns passos da sua obra, um conceito muito nobre de santidade.
É com certeza ao falar de Antero que ele melhor revela o que por tal entende.
Depois de sintetizar a filosofia moral do poeta dos Sonetos nas palavras:
“Em resumo, a lei moral do homem é o constante aperfeiçoamento e a progressiva santidade”, passa a falar da sua vida em Vila do Conde.
Fá-lo em termos elucidativos:

A vida de Antero, em Vila do Conde, era então verdadeiramente edificante — e constituía, sem doutrina, um forte ensino moral.
O velho Santo Antão, no monte Colzin, não vivia um viver mais puro, mais entregue ao ideal, à Vida Eterna, do que Antero naquela casa de Vila do Conde, simplificada até ao cenobitismo, e onde por único adorno, além de livros numa estante de pinho, havia flores de sebes em púcaros de barro.

E mais adiante:
Fora desses cuidados, ele só se ocupava com o aperfeiçoamento da sua alma, ou, como diria um católico, com a sua “salvação”.
Não a salvação individual e egoísta, como a dos Santos – mas a salvação de todos, salvação para todos, penetração no Bem próprio, para dele fazer um instrumento do Bem universal.

Fala ainda de «intensas meditações em que a sua vida se confundia na vida do Ser, num desejo permanente de sentir, na sua consciência de homem, latejar a consciência do Universo».
Podia continuar-se a fazer citações desta nota, que, recorde-se, se intitula «Um Génio que era um Santo».
Mas não o vou fazer, antes vou observar que no ideal místico, nela exposto, há muito de panteísmo e talvez de budismo.
E não deve esquecer-se que Antero apetecia um Deus pessoal, e não essa diluição no Ser de que falam as citações.


* A fotografia acima representa a casa que Antero de Quental habitou em Vila do Conde.

* Santo Antão foi um anacoreta egípcio, do séc. IV, que marcou a história do monaquismo.

* Uma vez que temos uma visitante brasileira assídua, lembro que A Aia foi originalmente publicada por um jornal do Rio de Janeiro.

* Continuo aqui o trabalho que vinha a desenvolver em:
http://nova-evangelizacao.blogspot.com/


José Ferreira

domingo, fevereiro 05, 2006

Evangelização é... Boa Nova Cristã !

A Nova Evangelização começa mesmo pelo...
Santo Evangelho!

Para ficarmos com uma ideia e vivência bastante claras e profícuas do conjunto dos quatro Evangelhos, devemos lê-los e meditá-los com especial atenção e fervor cristão, o mais regularmente possível, não esquecendo de invocar o Divino Espírito Santo.

* * *

Poderemos então começar, de preferência, pelo Evangelho segundo S. João, cujo prólogo é o seguinte:

PRÓLOGO (1, 1-18)

1 - No princípio existia o Verbo; o Verbo estava em Deus; e o Verbo era Deus.
2 - No princípio Ele estava em Deus.
3 - Por Ele é que tudo começou a existir; e sem Ele nada veio à existência.
4 - Nele é que estava a Vida de tudo o que veio a existir. E a Vida era a Luz dos homens.
5 - A Luz brilhou nas trevas, mas as trevas não a receberam.
6 - Apareceu um homem, enviado por Deus, que se chamava João.
7 - Este vinha como testemunha, para dar testemunho da Luz e todos crerem por meio dele.
8 - Ele não era a Luz, mas vinha para dar testemunho da Luz.
9 - O Verbo era a Luz verdadeira, que, ao vir ao mundo, a todo o homem ilumina.
10 - Ele estava no mundo e por Ele o mundo veio à existência, mas o mundo não O reconheceu.
11 - Veio para o que era Seu, e os seus não O receberam.
12 - Mas, a quantos O receberam, aos que Nele crêem, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus.
13 - Estes não nasceram de laços de sangue, nem de um impulso da carne, nem da vontade de um homem, mas sim de Deus.
14 - E o Verbo fez-se Homem e veio habitar connosco. E nós contemplámos a Sua Glória, a Glória que possui como Filho Unigénito do Pai, cheio de Graça e de Verdade.
15 - João deu testemunho Dele ao clamar: « Este era Aquele de quem eu disse: "O que vem depois de mim passou-me à frente, porque existia antes de mim" ».
16 - Sim, todos nós participamos da Sua plenitude, recebendo graças sobre graças.
17 - É que a Lei foi dada por Moisés, mas a Graça e a Verdade vieram-nos por Jesus Cristo.
18 - A Deus jamais alguém viu. O Filho Unigénito, que é Deus e está no Seio do Pai, foi Ele quem O deu a conhecer.

* * *

V./ Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos Vossos fiéis, e acendei neles o fogo do Vosso Amor!
R./ Enviai o Vosso Espírito e tudo será criado. E renovareis a face da terra!


+++ Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo!

sábado, fevereiro 04, 2006

Apresentação e Motivos deste Novo Blogue


Caros Blogonautas e Amigos:

Este novo Blogue, intitulado NOVA EVANGELIZAÇÃO CRISTÃ, funciona, tão-somente, como uma extensão/adenda/clone do Blogue NOVA EVANGELIZAÇÃO CATÓLICA, e por isso mesmo é muito semelhante a este na sua genérica apresentação, como filho legítimo que é (ou pretende ser), para qualquer eventualidade extraordinária, desde falhas técnicas do Blogue original/paterno (como infelizmente tem acontecido recentemente), a arquivo geral ou reforço de posts/postagens e comentários em geral, assim como para artigos ou rascunhos provisórios, considerados necessários pelos seus directos colaboradores.

Por isso mesmo, todos poderão igualmente comentar aqui o que acharem adequado, útil e necessário, tal como no blogue original.

http://nova-evangelizacao.blogspot.com/


+ DEUS ACIMA DE TUDO !


Cordiais saudações para todos, em Jesus e Maria.

José Mariano